Rio - Local público

Jade Virtanen

E se tudo que eu imaginei fosse realidade....

thanks, baby doll @oops!

Sonhos iam e vinham, o lado bom de dormir era esse, sonhar. Muitas coisas boas passavam pela cabeça de Lucy, desde lembranças a até idealizações que sempre quis alcançar. Tudo estava tão bom, porém ela acabou sendo despertada por uma voz desconhecida. -Acorda, ou poderá ser devorada por monstros.
 
Seus olhos se abriram lenta e delicadamente, era como se estivesse despertando do mais belo sonho. Os feixes luminosos emitidos pelo sol atrapalhava um pouco a sua visão, porém logo seus olhos já estavam adaptados á claridade e pode enxergar com nitidez a pessoa que estava a sua frente e que havia lhe acordado e precavido. Era uma garota loira, cuja pele era bem clara e, aparentemente, delicada. A filha de Éos sentou de forma correta e, com um sorriso sincero e amigável, agradeceu:
 
– Ah sim. Obrigada. Eu tinha até esquecido de que estava no acampamento e que aqui tenho que tomar muito mais cuidado do que normalmente.
 
Tirou a mão da água e a passou pelo rosto, para terminar de despertar. Levantou-se e admirou a natureza que estava a sua volta. Realmente dava para esquecer que aquele era um lugar perigoso.”Como nunca tinha vindo aqui antes? Como nunca havia percebido tamanha beleza natural e harmonia?” Voltou a olhar  para a garota a sua frente, havia percebido que estava se esquecendo da boa educação, então voltou a falar:
 
– Prazer me chamo Lucy, Lucy Donavan, filha de Éos. Voltou a se sentar, sob a sombra da árvore, e a acariciar a água que corria no pelo rio. Os traços finos de seu rosto deixavam o seu sorriso ainda mais evidente. Não conseguia esconder o bem que aquele lugar estava lhe fazendo, para falar a verdade ela nunca conseguia esconder seus sentimentos, o que muitas vezes era algo bastante ruim.

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A filha de Hipnos não escutou campainha nenhuma para a refeição mais importante do dia porque filhos de Hipnos dormem, e ela como boa prole não poderia ser diferente. Mesmo com mais todo o chalé de Hipnos  discordando dela, Nikka continuava achando que os responsáveis pelo refeitório tinham tido algum tilte... Naquele momento a garota não pensava na hierarquia do chalé, sendo ela uma campista recém reclamada, enquanto boa parte dos irmãos pareciam bem mais velhos, causando uma briga familiar... Nada poderia ser mais estressante do que uma briga familiar. A garota, antes de sair chutando tudo por não ter comido e ainda ter causado desavença, pensou que poderia muito bem dar uma "banda" por ai, sem compromisso.

A luz forte do meio-dia entre as folhas cegou Nikka por alguns instantes. Assim que sua vista acostumou-se a claridade ela se viu a beira de um rio, que corria incessantemente, tornando o barulho produzido pela água muito favorável para que qualquer um pegasse no sono. Nikka já tinha visitado o local antes e lembrava-se disso somente pelo quão confortável ela se sentiu para dormir ali, encostada em uma árvore. Ela bocejou e arrumou o cabelo para o lado, olhando seu reflexo distorcido na água. Sentou-se na terra úmida, abraçou suas próprias pernas e apoiou a cabeça em seus braços.

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E a prometedora ida ao rio resumira-se novamente a alguém além de Nikka. Uma menina de cabelos dourados estava a poucos metros de distância dela, e lhe fazia uma pergunta.  Talvez ela devesse acostumar-se a conversar com as pessoas as vezes. 

— Hm... Sim. - A filha de Hipnos falou, enquanto virava-se para a garota - Por que perguntas?

Nikka a fitava intrigada. Tinha a impressão de já tê-la visto no acampamento antes.