★ ESTÁDIO - LOCAL PUBLICO (OFICIAL) ★

Love me like money!

Eu e ele contra um time todo? será que isso vai dar certo? Espero que dê. Sorri lambendo os lábios. Dei de ombros e bati a bola, afastando minhas pernas. Vi Aaron indo para o fim da quadra, perto do garafão inimigo. Locomovi meu corpo por entre dois jogadores, atravessei a defesa sem muitas dificuldades. Minha precisão e flexibilidade estavam em sincronia com as batidas do meu coração. Notei a arquibancada vibrar e meu espírito esportivo foi a mil. Acenei de relance para as lideres de torcida. Segui firme com um giro de corpo, rolando pelas costas de um grandalhão. Quando notei meu primo no meu campo de visão, lancei a bola para ele. Um tiro certeiro e firme. Era só agarrar a bola e fazer a cesta e os primeiros dois pontos da partida seriam nossos.

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Saltei alto, fazendo um "Big Yes" com o braço. Abri um sorriso vitorioso, mas logo eu teria que defender nossa cesta de uns cinco garotos furiosos com o ponto que fizemos. Aaron teria que correr pra me ajudar na defesa. Porem, quando o armador estava chegando perto de mim, eu lhe dei uma piscada, um beijo voador, e concluí que ele fosse meio que mulherzinha, pois ele vacilou em jogar a bola, me dando a deixa para roubar o item dele. Dei outra piscadela para o garoto - Obrigado pela bola! - disse divertido e quiquei pela quadra. Quando meu campo de visão mirou os olhos do meu primo, lhe lancei a bola sem ao menos ver o que tinha atrás de mim. Se ele fizesse a cesta, que estava livre de adversários, estaríamos com quatro pontos de vantagem.

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Quatro pontos a frente. Ainda não é uma super vantagem, mas já alguma coisa a se considerar. Os garotos do outro time já estavam avançando de volta, mas acho que dessa vez eu não iria conseguir catar a bola desse monte de homem alto e cheio de músculos. Parecia que estávamos jogando futebol americano e não basquete. Corri o mais próximo do garrafão possível e tentei interceptar uma das bolas. A tal bateu no aro e voltou para o jogo. Por pouco eles não fizeram cesta. Assim que a bola quicou na quadra, eu só tive tempo de catar a mesma e jogar para Aaron, sem pensar muito se ia dar certo - Pega! A gente se encontra lá do outro lado da quadra! - gritei e lhe lancei a bola. Não vi se ele agarrou ou não a esfera, mas meu corpo correu disparado para o campo inimigo

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Violentíssimo esse meu primo, ainda bem que não vivi muito tempo com ele, seria meio estranho. Achei desnecessário, mas valeu a pena abrir mais dois pontos de vantagem. A bola voltou pra quadra e ao meu ver, eu teria que pegar as bolas e joga-las para Aaron fazer a cesta. Não curti muito a ideia, but anyway, tanto faz quem vai fazer a cesta, o importante é que eu tô me divertindo e wallaboy!!!! Quase que eu perco a jogada. Consegui recuperar a bola a tempo de lançar pro meu primo. Dei alguns passos a trás e aguardei o garoto fazer outra cesta.

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Dessa vez Aaron parecia uma bailarina dando aquele giro duplo. Eu tive que parar pra rir um pouco da cena. Anyway, ele tinha feito a cesta e novamente o time oponente estava vindo para minha direção. Quando fui intervir de maneira sorrateira para pegar a bola, senti um outro garoto no meu caminho. Ele rapidamente abaixou-me detrás de mim, enquanto um terceiro jogador estendia o braço na altura do meu peito. My eyes estavam focados na bola laranja e, well, quando dei por mim, eu havia rolado pelas costas do garoto que estava em agachado atrás de mim e caído em quadra. Meu peito doía e meus músculos se alertaram. Ouvi uma grande comoção no estádio, principalmente a voz de meninas dizendo que havia sido falta. O juiz apitou.

O jogo estava parado e como minha visão estava embaçada, não pude ver quem foi o primeiro a me socorrer. Só sei que eu já estava de pé e pedia espaço - i'm ok dude! I'll be fine... - dizia pro juiz ou médico ou mesmo Aaron, nem sei quem era. Mostrei o dedo do meio pro outro time e xinguei a mãe de alguém. Me sentia bem!

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Meus olhos logo recuperaram o foco do jogo. A bola havia ficado comigo. Quando o Juiz apitou para que a gente pudesse continuar a partida. Meu coração disparou e por um momento me senti poderoso. Saltei de onde eu estava e lancei a bola quadra a dentro. A grande bola alaranjada de couro sintético cruzou a cabeça dos jogadores, bateu no aro e entrou na cesta com qualidade e precisão - Toma essa bitches, 3 pontos sem resistência! - Fiz um joia para meu primo e lhe agradeci pelo chutão na boca do estômago do meu opressor. Acho que a violência dele veio a calhar.

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Menino aleatório, mas fazer o que né? Aaron é da família, e não tem como eu negar o sangue que corre em suas veias, mas confesso que ele poderia ser um a little more polite, and not so random like now. Assim que a cesta foi feita, os brutamontes correram até nossa metade da quadra e eu como sempre, usando da minha agilidade e elegância, roubei a bola desse povo e furtivamente lancei a bola laranja para meu parceiro de jogo. Ele iria fazer a cesta, pois era isso que ele fazia de melhor e eu não podia negar o fato. Bati continência e lancei uma piscadela pro meu primo - Aaron, esse jogo tá fácil demais, nem quero mais jogar. . . - falei saltando pra fora da quadra, indo dar um beijo na bochecha de uma cheerleader - Tô indo pra arena, preciso me exercitar, nos encontramos depois ok?! - disse indo embora da quadra.

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Hoje era dia de jogo no Estadio. Meus irmãos os White Doves contra os filhos de Hermes os Bugglaires. Eu até pintei duas listras pretas debaixo do olho direito. Meu casado jeans branco e a calça combinando eram de praxe, assim como minha camiseta gola "v" preta e meus AllStar rosados como minhas bochechas. Meus cabelos loiros bem penteados adornavam meu rosto e meus lábios continuavam vermelhos como uma pintura. Aliás o jogo é de Futebol, meu preferido. Se bem que adoro Basquete e Vôlei, but anyway. Saí do chalé e saltitei até o Estádio.

Bem de frente, alguns filhos de Hermes recolhiam apostas e eu, obviamente apostei uns 10 dracmas em cima dos meus irmãos. We gonna win mesmo, porque não apostar?! Lá dentro peguei uma pipoca e sentei-me numa das fileiras do meio. Sentei-me, cruzei as pernas e pisquei pras lideres de torcida, assim como pra um dos juízes da partida. O que tem? Ele era gatinho, não resisti. Comi alguns flocos do pacotinho de pipoca e gritei - WHIIIIIIIIIIIIIIIITE DOOOOOOOOOOVES! - estou muito empolgado!

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Fucking Fallen Angel

Fucking Demigod, Bro!

Mais um dia se passava no acampamento Meio-Sangue, e com ele, eu me tornava mais um dia mais morador daquele lugar. Não vou dizer que estava odiando, na verdade eu estava levando todas aquelas mudanças em um otimismo tão absurdo, que estava surpreso comigo mesmo. Era meio que animal saber que monstros existem e que adolescentes como nós conseguiam lutar com espadas e estar em constante adrenalina como os antigos gregos faziam. Era ótimo porque para uma pessoa hiperativa, todos os anos que passei sem fazer nada no Texas em toda a minha vida, pareciam estar sendo finalmente recompensados por toda aquela loucura.
O melhor dentro de tudo aquilo era que mesmo em um mundo de monstros, semideuses e seres extraordinários, uma coisa não mudava em nenhum dos dois mundos e se tornava com a mesma fixação e importância da minha vida cotidiana: O futebol. Havia entrado em êxtase quando descobri que havíamos um estádio no acampamento, e mais ainda quando um dos meus irmãos havia vindo pedir minha presença na torcida do jogo. Era lógico que eu ia. Hoje na torcida, amanhã no time, eu esperava... Eu costumava ir bem contra o pessoal da minha escola, mas algo me dizia que jogar contra alguns mauricinhos de Dallas, seria um pouco mais fácil do que jogar com semideuses treinados e feitos para matar.
O estádio estava cheio com alguns semideuses e eu não conseguia saber bem para quem cada um estava torcendo... Na verdade alguns pareciam estar ali só para assistir por puro lazer mesmo. Subindo as arquibancadas caminhei em direção a um local vago, enquanto me acomodava e tentava espetar mais uma vez a maldita franja que caía em meus olhos por meu cabelo já ter passado da hora de cortar. O jogo estava para se dar o início e ao meu lado havia um garoto gritando como um louco para o time, que infelizmente era o adversário do dos meus irmãos. Mas, ah... E daí? Ele parecia curtir o esporte, e eu nunca jogava fora a chance de ter uma boa conversa sobre futebol com alguém.
-Está apostando em quem? Aposto que os moleques de Hermes ganham.
Comentei com um sorriso no rosto enquanto observava o jogo que se iniciava. Eu esperava estar certo, pois sabia o inferno que seria caso meus irmãos perdessem para o time de filhos de Afrodite.

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No meio do meu entretenimento solitário (mentira, tinha uns noias atrás de mim que estavam jogando salsichas pra todos os lados. Só podiam ser filhos de algum deus bagunceiro tipo Dionísio); um garoto até que bonito surgiu do meu lado. Ele tinha o rosto bem parecido com todos os outros de seu chalé. Sim, falo da cabana 11, próxima da minha. Peguei meu saco de pipoca e joguei em sua cabeça - Meus irmãos ganham sem sobra de dúvida ladãozinho - comentei com um sorriso malicioso sem olhar o menino nos olhos. Onde já se viu, um menino aleatório falar tal absurdo sobre o meu time? Louco, só pode ser. Soprei minha franja e a joguei de lado, meus olhos azuis brilhavam na luz do Estádio.

Os times estavam entrando e as lideres de torcida continuavam suppa hot com aqueles pompons e sainhas curtíssimas. Meus irmãos sensuais entravam alegantes e até que alguns dos filhos de Hermes estavam bem apresentáveis - WHITEEE DOOOOOOOOOVES GO GO GO!!! - Levantei e gritei alto. Estendi a mão de lado, sentando-me ao lado do menino que atrapalhou meu momento de torcedor - Me chamo Noah... - apresentei-me com a palma da minha mão erguida. As bandeiras se içavam e meu coração já se acelerava. O apito ecoou e a partida começou.

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Fucking Fallen Angel

Fucking Demigod, Bro!

Eu não sei exatamente o que aconteceu, mas uma coisa era certa: Eu estava falando com um torcedor fanático, porque assim que o garoto ouviu meu comentário em tom mais de humor do que de seriedade, acertou toda a pipoca que tinha nas mãos em cima da minha cabeça. Arregalei os olhos tirando o saco da cabeça e olhei para o garoto em tom de repreensão. Franzi o nariz em uma careta.
-Por que o desperdício? Eu comeria isso.
Comentei em um tom brincalhão, que pensando bem, era o único que existia em meu vocabulário, enquanto tirava um dos grãos de milho que havia ficado preso em meu casaco e levava até a boca o mastigando. Rezei para mais algumas terem ficado presas em meu capuz. Eu estava vendo que o garoto estava bem animado com o jogo, então, pela semelhança com os jogadores e por todo aquele fanatismo, eu poderia sugerir que se tratava de um filho de Afrodite... Mas eu poderia sugerir muitas coisas erradas, então continuava no escuro quanto a qual era a do garoto.
-Sou Joseph.-Me apresentei após ouvir o nome do garoto que havia me chamado de "ladrãozinho"... Justo. -São seus irmãos ali, suponho.
Comentei em um quase sorriso enquanto pegava mais um grão de pipoca do meu corpo. Olhei bem para o tamanho dos meus irmãos perto dos irmãos de Noah. Eu não iria subestimar os filhos de Afrodite, mas... Se meus irmãos eram como eu no esporte, íamos ganhar e não haviam dúvidas quanto a isso. Ergui uma sobrancelha para o garoto abrindo uma expressão um tanto que maligna na face, como costumava fazer. Mastiguei mais um grão ainda observando a quadra.
-Quanto a quem ganhará, é discutível. -Dei de ombros enquanto observava meus irmãos. Apontei para o maior deles: Luccas, que era de longe o mais forte e monstruoso de todos... Se não o conhecesse eu poderia supor até que seria um filho de Ares. -Vê aquele grandão? Aposto que só ele derruba quatro do outro time.
Provoquei com uma risada, mastigando outro grão de pipoca. Comida e jogo. Só poderia melhorar.